domingo, 5 de dezembro de 2010

PNEUMATOLOGIA - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO (3)

Dando continuidade a série de artigos sobre a doutrina do Espírito Santo iremos falar sobre OS ATRIBUTOS DIVINOS DO ESPÍRITO SANTO

Onipotência

O divino Consolador tem pleno poder sobre todas as coisas (Sl 104.30). O Espírito Santo tem poder própio. É dELE que flui a vida, em suas dimensões e sentidos bem como o poder de Deus (Sl 104.30;Ef 3.16; At 1.8). Isso é uma evidência da deidade do Espírito Santo. Ele tem autoridade e poder inerentes, como vemos em toda a Bíblia, especialmente em o Novo Testamento.
Em I Corintios 2.4, na única referência (no original) em que aparece o termo traduzido por " demonstração do Espírito Santo", designa-se literalmente uma demonstração operacional, prática e imediata na mente e na vida dos ouvintes do evangelho de Cristo. E isso ocorre pela poderosa ação persuasiva e convincente do Espírito Santo, cujos os efeitos transformadores foram visíveis e incontestáveis na vida dos ouvintes de então, confirmando o evangelho pregado pelo apóstolo Paulo (I Co 2.4,5).
Era nítido o contraste entre a ação poderosa do Espírito e os métodos secos e repetitivos dos mestres e filósofos gregos da época, que tentavam convencer e conseguir admiradores e discípulos mediante demonstração encenadas de retórica, dialética e argumentação filosófica; isto é, "sabedoria dos homens"(v.5). Que diferença faz o evangelho de poder do Senhor Jesus Cristo, o qual "é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê"(Rm 1.16).
Paulo reconhecia que os mestres gregos o superavam em capacidade acadêmica e humana (2 Co 10.10; 11.6). Mas a sabedoria, a oratória e a argumentação filosófica deles era tão-somente um espetáculo teatral, vazio, que atingia apenas os sentidos dos espectadores. No apóstolo Paulo, ao contrário, operava, nesse sentido, o poder de Deus (I Co 2.4,5; Cl 1.29; I Ts 1.5; 2 Co 13.10).
O poder do Espírito Santo, que evidencia a sua deidade, é também revelado em passagens como Lucas 1.35, Jó 26.13 e 33.4, Salmos 33.6 e Gênesis 1.1,2. Esse divino poder, como já afirmamos, é liberado através da pregação d o evangelho de Cristo:
1) Na conversão dos ouvintes (At 2.37,38).
2) No batismo com Espírito Santo para os novos crentes (At 10.44).
3) Na expulsão de espíritos malignos (At 8.6,7; Lc 11.20).
4) Na cura divina dos enfermos (At 3.6-8).
5) Na obediência dos crentes ao Senhor (Rm 16.19).


Vemos o apóstolo Paulo em 2 Tm 4.2 exortando Timóteo ".....pregues a palavra...", infelizmente hoje uma grande parte das igrejas estão substituindo a palavra, e o resultado esta aí para quem quiser ver.